É com elevado sentido de responsabilidade e missão que assumo a presidência da Associação BRP. Estou, juntamente com a restante Direção, empenhado em ampliar a influência e o impacto das nossas propostas e iniciativas na sociedade e no país, de formar a concretizar a ambição de crescimento que reclamamos para Portugal.
O mercado de trabalho está a mudar radicalmente. Uma mudança acelerada pela transição verde e digital, que vem colocar em causa muitas das funções profissionais existentes e exigir novas competências. Para enfrentar este desafio e conseguirem um lugar no mercado de trabalho, os portugueses, tal como milhões de trabalhadores em todo o mundo, vão ter de atualizar as suas competências (upskill) ou converter os seus conhecimentos adquirindo novas qualificações (reskill).
Estima-se que cerca de 20 milhões de europeus terão de ser requalificados até 2030, o que obriga a uma ação urgente por parte de todos os agentes do ecossistema, de forma a evitar que trabalhadores com baixas qualificações fiquem expostos ao risco de desadequação profissional. Sem acesso ao mercado de trabalho, estes cidadãos ficarão mais vulneráveis à pobreza e à exclusão social. É, por isso, crítico concentrar os esforços em estratégias de requalificação. Um sistema de educação e formação virado para o futuro permitirá ao país oferecer melhores oportunidades de realização pessoal e profissional às suas pessoas, reforçar a coesão social e promover a competitividade nacional.