É com elevado sentido de responsabilidade e missão que assumo a presidência da Associação BRP. Estou, juntamente com a restante Direção, empenhado em ampliar a influência e o impacto das nossas propostas e iniciativas na sociedade e no país, de formar a concretizar a ambição de crescimento que reclamamos para Portugal.
A prosperidade das famílias e o crescimento da economia nacional dependem da (re)qualificação e valorização da força de trabalho nacional. Há décadas que ouvimos os discursos sobre a educação, as competências e a qualificação, no entanto, olhamos para os factos comparados com os nossos parceiros e concorrentes europeus, e percebemos que temos de melhorar mais rapidamente.
As competências e qualificações atuais são insuficientes para permitir aos portugueses aproveitar as oportunidades da economia digital e prosperar em atividades emergentes, que exigem novos perfis de trabalhadores. São também insuficientes para acelerar a inovação no tecido empresarial nacional, comprometendo o futuro da sociedade e da economia portuguesas.
Se nada mudar, como poderemos aproveitar as oportunidades que o futuro nos traz?
Precisamos de dar passos decisivos e claros no sentido de qualificar melhor e requalificar as nossas pessoas, recorrendo a um maior alinhamento entre educação técnica e académica, formação, requalificação e as necessidades reais e futuras do país.
Mas precisamos também de criar as condições certas para atrair e reter o nosso talento nacional. Assistimos passivamente na última década à fuga de milhares de profissionais qualificados para o estrangeiro, por não encontrarem em Portugal as oportunidades que procuram para realizar todo o seu potencial.
É sobre estas temáticas - Requalificação, Atração e Retenção de Talento e Ensino Profissional - que se desenvolve o Grupo de Trabalho das Pessoas.